Texto/foto: Paulo César Grange
No dia seguinte após a eliminação do XV de Jaú do Campeonato Paulista Sub-23 da Segunda Divisão, o presidente João Vital Neto, analisou a campanha e o resultado inesperado. A expectativa era avançar na competição a ponto de disputar o acesso. Não deu. O XV encerra sua participação em 16º lugar nas oitavas-de-final com um empate (1×1) e uma derrota (0x2) diante do Bandeirante. O time de Birigui vai enfrentar o Osvaldo Cruz nas quartas-de-final.
Vital explica que o setor administrativo do XV de Jaú está acertando a rescisão de atletas e comissão técnica, devendo concluir na sexta-feira. Nesta quinta, a comissão técnica já deixou o clube. Alguns atletas também. Outros estão programados para irem embora após assinarem os papéis da rescisão contratual nesta sexta.
João Vital lamenta o dia triste para a nação quinzista. A eliminação diante do Bandeirante chateia todo mundo. Ele ressaltou a qualidade do adversário, “um time bem montado, entrosado e que vinha se preparando há muito tempo, quase não parou mesmo na situação da pandemia. Tem uma grande equipe”. Segundo ele, o XV perdeu e não adianta reclamar. É preciso saber valorizar a competência que o adversário teve em campo.
“Todo trabalho foi feito: de montagem do time, de elenco, de investimento em estrutura, na comissão técnica, na preparação, no treinamento, logística e nutrição… todos os predicados que um clube tem para fazer um time campeão nós fizemos. Tudo que se tem de fazer dentro de um clube de futebol para se ter um grande time foi feito pela diretoria do XV e da Head Soccer… contratações pontuais, jogadores experientes, contratação de jogadores que tiveram acesso, que subiram neste mesmo ano.. tudo que era para ser feito a gente fez. Apesar da ressaca, da tristeza da eliminação, isso deixa a gente de cabeça tranquila.”
Com vivência no futebol, Vital sabe que futebol se resolve dentro de campo e o time do XV não encaixou. Ele pontua a pandemia, a necessidade de montar um time rapidamente, a falta de uma pré-temporada, a temporada curta como possíveis causas do fracasso. “Não vamos colocar a responsabilidade em nenhum jogador, em ninguém, todo mundo acerta e erra junto. Isso é o futebol.”
Por fim, diz que em 2020 tiveram de fato partes ruins que precisam ser consertadas e melhoradas, mas que é possível tirar boas lições. “Não podemos jogar tudo no lixo. A Head Soccer veio para revolucionar o XV de Jaú, com estrutura, trabalho com respeito e todos os itens que o clube precisa para ser campeão. A Head Soccer proporciona tudo isso ao XV.”
Ele entende que o XV poderia ter ido adiante do que estar entre os 16 melhores. Para 2021 é preciso pensar num modelo e uma nova situação para o XV. “Essa é a pior divisão do futebol brasileiro e estamos fazendo de tudo para sair. É nosso sonho, nossa meta… vamos seguir firmes para alcançar esse objetivo… Vamos nos preparar melhor para fazer o XV subir para Série A do futebol paulista.”